Publicada em 22/7/2025

Governo de SP irá restaurar 17 imóveis tombados na região do Novo Centro Administrativo

O Governo do Estado de São Paulo vai restaurar e preservar 17 imóveis tombados localizados na área de intervenção do Novo Centro Administrativo. O projeto, que prevê a construção da nova sede administrativa e deve reunir cerca de 22 mil servidores hoje espalhados por quase 40 prédios da capital, também tem como eixo central a preservação do patrimônio histórico e cultural da capital paulista. A medida respeita as diretrizes de proteção previstas em resoluções dos órgãos de preservação e reforça o compromisso com a valorização do centro da cidade.

LEIA TAMBÉM: Palácio dos Bandeirantes recebe exposição de projetos finalistas para o Novo Centro Administrativo de SP

Com tipologias variadas, os imóveis que serão restaurados são, em sua maioria, antigas residências construídas entre o final do século XIX e início do século XX, muitas delas projetadas por nomes como o arquiteto Pedro de Mello e Souza. Os edifícios apresentam elementos típicos da arquitetura eclética e neoclássica da época, como alpendres laterais, recuos em todos os lados do terreno, terraços com balaustradas e uso de materiais nobres. Entre os destaques estão a Casa da Solidariedade, a antiga residência de Bento de Almeida Prado, e o edifício da Fundunesp, construído para Da. Chiquinha Ribeiro do Val — ambos com localização privilegiada no entorno do Palácio dos Campos Elíseos.

Preservação

O Palácio dos Campos Elíseos, símbolo da história política paulista, construído no fim do século XIX, é um dos principais prédios históricos que seguirá mantido no projeto e servirá como um grande salão de recepção do governador para ocasiões solenes, como recepção a chefes de Estado e cerimônias oficiais. “Esse projeto vai muito além da racionalização administrativa. Estamos tratando de um novo olhar para o centro de São Paulo, que passa pela requalificação urbana com respeito à memória da cidade. Preservar esses imóveis é preservar a identidade paulista”, afirmou o secretário de Projetos Estratégicos (SPE), Guilherme Afif.

A maioria dos imóveis tombados que compõem a região do projeto da nova sede administrativa são antigas residências e fazem parte da paisagem urbana entre as ruas Guaianazes, Avenida Rio Branco e Alamedas Glete e Ribeiro da Silva. As obras de restauro vão permitir usos diversos, definidos conforme as regras contratuais e diretrizes dos órgãos de patrimônio, contribuindo para devolver vitalidade e função a esses espaços.

Um dos 17 imóveis históricos de grande relevância que será preservado é o prédio da atual sede da Secretaria da Educação, localizado na Avenida Rio Branco. Erguida originalmente como residência de alto padrão, entre o final do século XIX e início do XX, a construção eclética impressiona pelos detalhes refinados na fachada. O imóvel faz parte de um conjunto arquitetônico homogêneo e será mantido com suas características originais.

Além da nova sede administrativa, o projeto prevê a construção, na chamada Quadra 25, de um Centro de Convenções, com salas multiusos para eventos e teatro, que será compartilhado entre o Estado e o parceiro privado. “Queremos que esse equipamento ajude a fortalecer os polos culturais do centro, com atividades abertas à população e mais vida para a cidade”, destacou Afif. A proposta está inserida em um conjunto de ações que unem funcionalidade, recuperação urbana e respeito à história para transformar o centro de São Paulo em um polo vivo, integrado e valorizado.

Notícias

Governo de SP entrega lancha modernizada para pedestres e ciclistas na travessia São Sebastião/Ilhabela


Governo de SP amplia prazo da consulta pública sobre concessão de parques urbanos na capital até 18 de agosto


Governo de SP lança painel de monitoramento de febre amarela


Governo de SP inaugura Polo da Univesp na Escola da Inclusão com foco em acessibilidade e inclusão no ensino superior