Publicada em 4/11/2020

Enfrentar a violência contra a mulher é prioridade em São Paulo

O Governo do Estado de São Paulo desenvolve diversas iniciativas para proteger e amparar o público feminino no território paulista. Denúncias contra os agressores e abusadores são imprescindíveis para que as polícias tenham o máximo de informações a respeito das ocorrências.

Já são 135 Delegacias da Defesa da Mulher, sendo dez com atendimento 24 horas. As unidades contam com a Sala Lilás, que oferece suporte humanizado nos casos de violência física e sexual.

Desde abril, o Governo determinou que as Delegacias de Defesa da Mulher (DDMs), vinculadas à Secretaria de Segurança Pública, passassem a registrar eletronicamente os casos do tipo através do site: www.delegaciaeletronica.policiacivil.sp.gov.br. No 2º trimestre de 2020 foram contabilizados 5.559 boletins eletrônicos dessa natureza.

A Secretaria da Justiça possui dois canais de contato eletrônicos para vítimas de violência doméstica. O Cravi (Centro de Referência e Apoio à Vítima) disponibiliza dois canais de contato, o telefone (11) 3291-2624 e o e-mail cravi@justica.sp.gov.br. Durante a quarentena, um profissional de plantão está disponível para encaminhar os casos para uma das unidades do Cravi localizadas em São Paulo, Barueri, Suzano, Araçatuba, Santos ou São Vicente.

Programa SOS Mulher, do Fundo Social de São Paulo, é focado no apoio à mulher em situação de vulnerabilidade e tem como base três pilares: segurança, saúde e independência financeira. De janeiro a setembro de 2020, o aplicativo registrou 25.614 usuárias cadastradas.

O Programa Bem Me Quer atende vítimas de violência sexual desde 2001 com amparo policial, jurídico, psicológico e social. O programa funciona no Hospital Pérola Byington, Centro de Referência da Saúde da Mulher.

As mulheres com deficiência também podem contar com o Todas In-Rede, programa desenvolvido pela Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência. A iniciativa trabalha para a capacitação dos profissionais das DDMs no atendimento específico às mulheres com deficiência.

Já a Defensoria Pública presta assistência jurídica gratuita a quem não pode pagar advogado, atuando também em casos de violência doméstica. Em geral, são atendidas pessoas com renda familiar de até três salários mínimos mensais.

O órgão pode, por exemplo, solicitar uma medida protetiva para mulher vítima de agressão. O primeiro atendimento deve ser agendado previamente pelo telefone 0800 773 4340.

 

IMPACTO NOS ODS

Os serviços oferecidos pelo Governo de São Paulo no combate à violência contra as mulheres impacta diretamente a meta 5.2 do ODS 5 Igualdade de Gênero, que visa eliminar todas as formas de violência contra todas as mulheres e meninas nas esferas públicas e privadas. No ODS 16 – Paz, Justiça e Instituições Eficazes os serviços contribuem para a meta 16.1 que pretende reduzir significativamente todas as formas de violência e as taxas de mortalidade relacionada, em todos os lugares.

A Agenda 2030 da ONU indica 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, os ODS, e 169 metas, para “não deixar ninguém para trás”. No Estado de São Paulo, os ODS são lei. O Plano Plurianual estadual PPA 2020-2023 é totalmente articulado com a Agenda da ONU.

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