Publicada em 28/2/2019

Confira três dicas do Icesp para combater o HPV

Muita gente não sabe, mas o papilomavírus humano (HPV) é um vírus contagioso que pode ser transmitido com uma única exposição, por meio de contato direto com a pele ou mucosa infectada. A principal forma de transmissão ocorre na relação sexual, mas também há contagio entre mãe e bebê durante a gravidez ou parto, a chamada transmissão vertical.

Inicialmente sem sintomas, a infecção por HPV pode evoluir para lesões de pele e mucosas, e em alguns casos ocasiona o surgimento de verrugas genitais. Quando não tratadas corretamente, as lesões podem evoluir para um quadro de câncer genital, como o câncer de colo de útero, que tem como principais sintomas dores, corrimento ou sangramento vaginal.

Não é possível identificar com exatidão todos os fatores que levaram ao desenvolvimento da doença. Sexo sem proteção adequada é um fator de risco para contrair inúmeras doenças sexualmente transmissíveis, entre elas o HPV, intimamente relacionado ao câncer de colo do útero. Entretanto, existem pacientes que tiveram apenas um parceiro e também desenvolveram tumores.

Atualmente, o HPV e a Sífilis estão entre as DSTs mais comuns atendidas nos consultórios médicos. “Os homens também devem estar atentos as uretrites, cujos principais sintomas são a dor ao urinar e a secreção pelo canal uretral, causadas principalmente por gonorreia e clamídia”, explica o urologista e coordenador do Centro de Referência da Saúde do Homem, Claudio Murta.

Como se prevenir

A vacina contra o HPV é uma solução para evitar o vírus contagioso. “A eficácia da vacina a ser aplicada é superior a 95%. Ao alcançar uma elevada cobertura vacinal entre a população-alvo, observamos, consequentemente, uma maior proteção contra a incidência do câncer de colo de útero”, afirma a médica Helena Sato, diretora de imunização da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo.

A imunização também é feita nos Serviços de Atenção Especializada em HIV/Aids (SAE), que possuem sala de vacinação e nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIEs), mediante apresentação de algum documento, a exemplo do exame confirmatório ou encaminhamento médico.

Para meninas entre 9 e 11 anos de idade e para o público feminino indígena com idades entre 9 e 13 anos, o esquema vacinal compreende de duas doses aplicadas num intervalo de seis meses (segunda) e de 60 meses (terceira) com relação à primeira tomada.

Confira as três dicas do ICESP:

1?- Não deixe de tomar a vacina contra o HPV e nem deixe de levar as crianças, na idade correta, para se vacinar também;

2?- Use preservativos para evitar as doenças sexualmente transmissíveis, como o HPV. O vírus é transmitido sexualmente, um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento deste tumor;

3?- Faça os exames de rastreamento anualmente, como o Papanicolau. Quanto antes o câncer for diagnosticado, maiores são as chances de cura.

Notícias

SP detalha oportunidades no mercado paulista de transição energética e tecnologia na Brazilian Week


Governo de SP realiza audiências públicas da concessão do TIC Sorocaba


Região de Presidente Prudente recebe audiência pública da LOA 2026


SP destaca oportunidades em biotecnologia, descarbonização e economia do conhecimento na Brazilian Week