Publicada em 17/2/2025

São Paulo tem a menor taxa de desemprego em 12 anos em 2024

O estado de São Paulo registrou a menor taxa anual de desemprego em 12 anos em 2024: 6,2%. Trata-se da menor taxa de desocupação da série histórica, iniciada pelo IBGE em 2012. Os dados foram disponibilizados pelo IBGE e divulgados pela Fundação Seade.

“Os resultados positivos são frutos da nossa acertada política para impulsionar a geração de emprego e a aumentar a renda para toda a população economicamente ativa no estado de São Paulo. Seguiremos apoiando todo o setor produto e atraindo ainda mais empresas para todo o território paulista”, destaca o governador Tarcísio de Freitas.

O levantamento mostra ainda que o desemprego paulista foi menor que a média nacional, que ficou em 6,6% no ano passado, e que da região Sudeste (6,4%).

Assim, a taxa de desemprego caiu 1,3 ponto percentual de 2023 para 2024 e 2,9 pontos percentuais entre 2022 e 2024.

Veja as taxas de desemprego ano a ano no estado de São Paulo:

  • 2024: 6,2%
  • 2023: 7,5%
  • 2022: 9,1%
  • 2021: 14,4%
  • 2020: 14,0%
  • 2019: 12,4%
  • 2018: 13,2%
  • 2017: 13,5%
  • 2016: 12,4%
  • 2015: 10,1%
  • 2014: 7,4%
  • 2013: 7,5%
  • 2012: 7,2%

Já a taxa anual de informalidade foi de 31,1% da população ocupada em São Paulo, a terceira menor entre os estados e também abaixo do índice nacional de 39% e da região Sudeste de 34%.

Em relação ao rendimento médio real habitual, enquanto no Brasil foi de R$ 3.225 em 2024, no estado de São Paulo ficou em R$ 3.907.

O rendimento de São Paulo é maior que a média do Sudeste (R$ 3.609) e que dos estados que compõem a região: Rio de Janeiro (R$ 3.733), Espírito Santo (R$ 3.231) e Minas Gerais (R$ 2.910).

Os dados estão dentro das diretrizes do programa São Paulo na Direção Certa, que apontam o caminho a ser seguido para tornar o Estado mais eficiente, com maior capacidade de atração de investimentos e geração de oportunidades.

Maior nº de trabalhadores com carteira do país no 4º tri

No quarto trimestre de 2024 (de outubro a dezembro), o estado de São Paulo registrou taxa de desemprego de 5,9%, também a menor da série histórica do IBGE iniciada em 2012. Além disso, o indicador do estado foi mais positivo que a taxa de desemprego nacional (6,2%) e o mesmo da região Sudeste.

O total de pessoas ocupadas com carteira assinada no setor privado em São Paulo foi o maior entre todas as unidades da Federação: 11,666 milhões de pessoas – alta de 2,1% em relação ao mesmo trimestre do ano passado. No país, o total ficou em 39,237 milhões.

O percentual de empregados com carteira assinada foi de 81,2% dos trabalhadores do setor privado no estado, segundo maior do país. No Brasil, o índice geral ficou em 73,4%.

O total de pessoas ocupadas (incluindo trabalhadores do setor privado e público com e sem carteira assinada, domésticos, informais e por conta própria com CNPJ) era de 25,052 milhões no estado – alta de 1,2% em relação ao trimestre anterior e 2,2% ante o mesmo trimestre do ano passado. No país, eram 103,818 milhões.

Já o número de desocupados na força de trabalho era de 1,577 milhão – queda de 1% ante o trimestre anterior e de 12,6% em relação ao mesmo trimestre do ano passado.

Enquanto a taxa de informalidade para o Brasil foi de 38,6% da população ocupada, São Paulo teve a terceira menor taxa entre os demais estados (30,3%).

Já o rendimento médio em São Paulo ficou em R$ 4.102, maior que da região Sudeste (R$ 3.738) e da média do país (R$ 3.315). Além disso, o estado teve o maior rendimento entre os demais da região: Rio de Janeiro (R$ 3.744), Espírito Santo (R$ 3.298) e Minas Gerais (R$ 2.987).

Veja as taxas de desemprego registradas trimestre a trimestre desde o início da pesquisa do IBGE:

  • 2024
  • 1º tri: 7,4%
  • 2º tri: 6,4%
  • 3º tri: 6%
  • 4º tri: 5,9%
  • 2023
  • 1º tri: 8,5%
  • 2º tri: 7,8%
  • 3º tri: 7,1%
  • 4º tri: 6,9%
  • 2022
  • 2º tri: 9,2%
  • 3º tri: 8,6%
  • 4º tri: 7,7%
  • 2020 (pandemia afetou pesquisa)
  • 1º tri: 12,3%
  • 2019
  • 1º tri: 13,6%
  • 2º tri: 12,9%
  • 3º tri: 12,1%
  • 4º tri: 11,6%
  • 2018
  • 1º tri: 14,1%
  • 2º tri: 13,8%
  • 3º tri: 13,3%
  • 4º tri: 12,6%
  • 2017
  • 1º tri: 14,4%
  • 2º tri: 13,6%
  • 3º tri: 13,3%
  • 4º tri: 12,8%
  • 2016
  • 1º tri: 12,2%
  • 2º tri: 12,2%
  • 3º tri: 12,9%
  • 4º tri: 12,5%
  • 2015
  • 1º tri: 8,6%
  • 2º tri: 9,2%
  • 3º tri: 9,8%
  • 4º tri: 10,3%
  • 2014
  • 1º tri: 7,3%
  • 2º tri: 7,1%
  • 3º tri: 7,3%
  • 4º tri: 7,2%
  • 2013
  • 1º tri: 7,8%
  • 2º tri: 7,5%
  • 3º tri: 7,4%
  • 4º tri: 6,6%
  • 2012
  • 1º tri: 7,8%
  • 2º tri: 7,5%
  • 3º tri: 7%
  • 4º tri: 6,8%

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