Publicada em 9/3/2021
As conquistas e o caminhar das mulheres na sociedade
Por meio dos diversos desafios ao longo dos anos, as mulheres vêm ocupando importantes postos, seja no mercado de trabalho, na hierarquia familiar, ou como influência para as transformações na sociedade, inclusive no Brasil.
Quando colocada em pauta a luta das mulheres no decorrer dos anos, é quase um clichê falar sobre direitos que hoje são considerados básicos, como estudar, votar ou trabalhar.
A geração de renda e qualificação profissional ainda são tópicos pouco abordados se tratando das mulheres no mercado de trabalho. A jornada dupla e as desigualdades relacionadas ao gênero acabam sendo um fator desmotivador, fazendo com que muitas se preocupem em cuidar de obrigações que lhes são impostas socialmente, como cuidar da casa e da família, por exemplo.
No mercado de trabalho também falta reconhecimento. Até hoje, por exemplo, é comum encontrar empresas que pagam um salário inferior para as mulheres, se comparado às mesmas funções que homens executam. Fato inaceitável quando se entende que mais de 12 milhões de mães são chefes de família, ou seja, assumem a monoparentalidade, de acordo com o último estudo feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2018.
As mudanças já estabelecidas, como os direitos já conquistados e citados e as que estão sendo encaminhadas, como a conquista da equidade de gênero, são decorrentes também da resistência das mesmas, e foram possíveis a partir da adoção de políticas públicas que colaboraram para a redução da discriminação e das desigualdades.
Pensando nisso, o Governo do Estado de São Paulo, junto com a Casa Civil, elaborou um estudo que explicita quantas mulheres ocupam cargos de chefia em órgãos estaduais. Como resultado, em um total de 5.095 cargos, 64% deles possuem mulheres na liderança.
Se tratando da pasta social, os postos de liderança são 70% ocupados por mulheres, sendo Secretária de Estado, Secretária Executiva, Chefe de Gabinete, coordenadoras, e outras, todas qualificadas a ocuparem tais locais.
O dia 8 de março, data em que se celebra o Dia Internacional da Mulher, é um símbolo da luta das mulheres por esses direitos, sejam sociais, políticos e culturais, além de todos os desafios que ainda são enfrentados.
Tarefa básica, mas ainda longe de ser alcançada, é a elaboração de uma sociedade em que uma mulher possa se sentir segura dentro de sua própria liberdade. Ressalta-se aqui o fato de que a luta das mulheres ganha força quando toda a sociedade também se envolve na causa. Desta maneira, é possível notar – e provar – que nenhuma mulher está sozinha em suas batalhas diárias ou de vida.