Publicada em 9/11/2020

São Paulo é a 21ª maior economia do mundo

No ranking das maiores economias, a do Estado de São Paulo é a 21ª do mundo (US$ 603,4 bilhões). Em 2019, o PIB paulista cresceu 2,5% mais do que o dobro do nacional (1,1%), gerando 579 mil empregos, segundo reportagem do Valor Econômico com base em dados do Banco Mundial, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e Fundação Seade. Pelo IBC-BR, índice do Banco Central que analisa o comportamento do PIB, o crescimento de São Paulo foi ainda maior: 2,8%.
O PIB paulista é maior que o de países como Polônia, Suécia, Bélgica, Argentina, Áustria, Noruega, Irlanda, Singapura e Dinamarca. Com PIB na casa dos U$ 603,4 bilhões, São Paulo é a terceira maior economia e o terceiro maior mercado consumidor da América Latina.
Entre suas principais potencialidades, o estado é o maior produtor mundial de suco de laranja, açúcar e etanol. Possui o maior porto – o de Santos – e o maior aeroporto – Guarulhos – da América Latina e abriga quatro das dez das melhores faculdades da região. O território paulista sedia 19 das vinte melhores rodovias do Brasil e 80% dos eventos de negócios da América Latina, além de ser o maior centro de lazer e entretenimento da região.

Retomada

Mesmo com os impactos provocados na economia pela crise da COVID-19, o PIB paulista voltou a crescer ao nível registrado antes da pandemia. Entre os motivos dessa retomada está o pacote de investimentos anunciado pelo Governo do Estado no último mês de outubro para a retomada econômica até 2022, aliado às medidas de desoneração dos cofres públicos.
O crescimento estimado do PIB foi de 2,1% no mês de julho. Nos meses de maio e junho, os índices foram de 4,5% e de 5,5%, respectivamente. Com esses resultados, o PIB de São Paulo chegou a 103,2 pontos, um desempenho semelhante ao observado no mês de janeiro, quando o PIB atingiu 103,4 pontos e o país ainda não sofria os impactos da pandemia.

Respeito ao meio ambiente

Segundo o secretário da Fazenda e Planejamento, Henrique Meirelles, São Paulo também conseguiu se diferenciar, perante os investidores, em relação ao respeito ao meio ambiente, pois o Estado opera em alinhamento às normas internacionais de conservação e preservação. Em 2019, o desmatamento ilegal foi zero e ainda houve recomposição de florestas.

Impacto nos ODS

A conquista dessa classificação está diretamente alinhada a dois dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Ela impacta diretamente a meta 8.4 do ODS 8, que visa melhorar, progressivamente, até 2030, a eficiência dos recursos globais no consumo e na produção, e empenhar-se para dissociar o crescimento econômico da degradação ambiental. No ODS 8, o foco é promover o trabalho decente e crescimento econômico sustentado.

A pontuação paulista no ranking mundial contribui para o alcance do ODS 17, na medida em que está associada ao fomento a parcerias e meios de implementação, fortalecendo os meios que revitalizam acordos para o desenvolvimento sustentável. O resultado no ranking também impacta positivamente a meta 17.16, que visa reforçar parcerias multissetoriais que mobilizem e compartilhem conhecimentos, tecnologia e recursos financeiros. A meta 17.17, que incentiva e promove parcerias público-privadas, também é reconhecida neste anúncio que posiciona a capacidade competitiva de São Paulo diante dos investidores internacionais.

A Agenda 2030 da ONU indica 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, os ODS e 169 metas, para “não deixar ninguém para trás”. No Estado de São Paulo, os ODS são lei. O Plano Plurianual estadual PPA 2020-2030 é totalmente articulado com a Agenda da ONU.

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